No passado, envolvendo as décadas de 1980 e 1990, a indústria de animes decidiu expandir sua presença em terras ocidentais como Europa e Estados Unidos.
Sentindo o potencial econômico desta iniciativa séries tipo Akira, Ghost in the Shell, Neon Genesis Evangelion e Cowboy Bebop marcaram seu tempo, apresentando algo japonês que em paralelo abordava temas sérios e intrigantes com bastante ação, drama e ficção científica.
No entanto, a partir de meados dos anos 2000, estas obras perderam espaço enquanto a animação nipônica inundava o mercado com comédias românticas leves, séries de aventura adolescente e isekais de fantasia.
Hoje é fato que os isekais tornaram-se insuportáveis aos olhos de muitos não por serem exatamente ruins mas por insistirem em explorar uma temática já cansada e estéril de novidades.
No passado os animes dependiam basicamente de seu comércio local pois o streaming era quase inexistente e a exportação de mangás/light novels se restringia há um ou outro país, cuja cultura tivesse maior apreço pela leitura. Entretanto a situação atual é ligeiramente diferente e algumas figuras internas da indústria já declaram que o mercado pode encolher no futuro, caso os estúdios japoneses falhem em entender esta realidade.
Isto não significa que comédias românticas, shonens de aventura e até mesmo os próprios isekais perderão seu espaço. Eles podem dividi-lo com obras voltadas há jovens adultos fascinados por enredos mais encorpados, que sejam uma forma de arte e não apenas um anime de 12 episódios, esquecido poucas semanas após a exibição.
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