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Mugen no Juunin: Immortal (Review Final). Um anime artístico ou pura violência desenfreada?

Observação: Os reviews do Giganálise estão disponíveis a todos mas foram escritos tendo em mente principalmente aqueles que não assistiram a um determinado anime e estão a procura de informações relevantes sem grandes spoilers.

Mugen no Juunin: Immortal chega ao final agora em Março junto a temporada de Inverno/2020. O remake do original de 2008 com streaming oficial exclusivo pela Amazon Prime Video levanta a questão do título por ter uma narrativa quase romântica dos personagens em contraste com o extremo gore e violência.

Embora não apresente algo absurdamente chocante no aspecto sexual um aviso é posto ao início de cada episódio alertando o espectador sobre o conteúdo pesado da série incluindo nudez parcial. Nem preciso mencionar que a série NÃO é recomendada caso você seja menor de idade.

Este parágrafo é dedicado as pessoas e o estúdio responsáveis pela animação. Caso não tenha interesse em dados tipo nome do autor ou notas em sites e fóruns, basta saltar para o parágrafo seguinte. Mugen no Juunin (A Lâmina do Imortal) é originalmente um mangá em estilo ação, drama e elementos históricos com temática envolvendo samurais escrito e ilustrado por Hiroaki Samura. A primeira adaptação para anime foi produzida em 2008 (13 episódios) pelo estúdio Bee Train. Entre o Outono/2019 e o Inverno/2020 (de Outubro a Março) veio o remake com o título de Mugen no Juunin: Immortal (24 episódios) produzido pelo estúdio Liden Films tendo recepção decente alcançando nota 7.14/10 no Myanimelist. (Observação: Esta nota é atribuída pelos usuários e pode variar com novos votos computados)

SINOPSE

A história é centrada na personagem Rin, seu companheiro de jornada Manji e um clã de samurais perigosos chamado Itto-Ryu sendo ambientada em um Japão feudal onde a espada era a lei suprema.
Rin (dublada por Ayane Sakura) é uma jovem adolescente que presenciou seu pai ser assassinado pelo clã Itto-Ryu e sua mãe ser violentada e posteriormente morta. Consumida pelo ódio ela jura vingança mas, embora seja herdeira do dojo da família, não tem grande habilidade com a espada. Por um ato do destino a garota encontra Manji (dublado por Kenjirou Tsuda), um samurai amaldiçoado com a imortalidade vivendo sob a promessa de livrar-se da mesma caso elimine 100 homens maus. Mesmo que seja apunhalado ou tenha parte do corpo desmembrada Manji consegue voltar ao estado normal sendo uma grande vantagem principalmente quando enfrenta oponentes mais habilidosos.
Esse casal de alma amargurada faz uma parceria de benefício mútuo. Rin poderia ter sua vingança com a ajuda de Manji enquanto este garantia a oportunidade de eliminar vários homens sanguinários do Itto-Ryu. Ao longo da jornada eles irão encontrar pessoas incomuns farão alguns aliados valiosos e inimigos mortais.

UM ANIME ARTÍSTICO?

Pode parecer estranho mas Mugen no Juunin tem narrativa quase poética apresentando os protagonistas como figuras de aura majestosa e cativante sendo quase um romance histórico endossado pela ambientação feudal do Japão e a inspirada trilha sonora. 
O enredo tem gravidade e peso e a construção dos personagens e seus valores é complexa e profunda ao ponto de você torcer fervorosamente pela felicidade de alguns e o infortúnio de outros. Existe até um frívolo romance originado dos sentimentos nutridos por Rin além de outros casais da trama no entanto o anime expõe de forma chocante o que, na visão fictícia do autor Samura, seria a vida dos samurais do período feudal. Cenas de pessoas mortas, esquartejadas com corpos desmembrados e sangue jorrando à rodo ocorrem em praticamente cada um dos 24 episódios. É uma mistura contrastante de poesia narrativa e sanguinolência desenfreada que inevitavelmente chama a atenção.

O remake foi produzido pelo estúdio Liden Films com direção de Hiroshi Hamasaki, roteiro de Makoto Fukami, design de Shingo Ogiso e trilha sonora de Eiko Ishigashi. O design de cores trabalhado por Aiko Shinohara e a direção de arte de Tadashi Kudoh deram ao anime um ar melancólico com tons de cores puxados para o cinza e o marrom que combinaram bem com o teor do enredo. Além disso a direção de fotografia de Yukihiro Masumoto ajuda a expôr paisagens, personagens e estilos de vida típicos da época.

Você assistiu Mugen no Juunin: Immortal? É um anime artístico ou pura violência?

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Valeu e até a próxima.

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