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Jogos japoneses que deviam ter sido lançados no Brasil.




OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: O TEXTO DESTE ARTIGO FOI REDIGIDO PELO NOSSO COLEGA DAVI GOMES COM EDIÇÃO DO GIGANÁLISE.

Em muitos casos é compreensível que alguns jogos tenham permanecido apenas no Japão. Talvez eles fossem muito obscuros ou estranhos para o gosto brasileiro ou sua forte dependência da cultura japonesa os tornaram difíceis de difundir.

Ainda assim, existem muitos games lançados apenas no Japão que os jogadores ao redor do mundo e em nosso país estão morrendo de vontade de pôr as mãos. De fato, alguns deles possuem uma demanda tão alta que ficamos perplexos por nunca terem recebido um lançamento oficial.

Caso deseje se aventurar no idioma japonês e jogá-los, pode fazer através de uma VPN. Basta entrar neste aplicativo, escolher Japão como região, baixa-los e escolher entre single player ou multiplayer.

Abaixo estão jogos lançados e disponíveis apenas no Japão que os colecionadores adorariam ter em português ou mesmo em inglês para facilitar a jogabilidade.



Osu! Tatakae! Ouendan (1 e 2)

Embora o peculiar jogo de ritmo e dança nunca tenha sido destinado ao público internacional ele ainda vendia uma tonelada de cópias através de importações. Os desenvolvedores queriam trazer o jogo para o lado de cá mas temiam que Ouendan se baseasse demais na cultura pop japonesa. Em vez disso, eles criaram um jogo totalmente novo projetado especificamente para os mercados ocidentais: Elite Beat Agents.

Elite Beat Agents é um jogo fantástico mas o público internacional acabou perdendo todo o excelente conteúdo de Ouendan. Além disso, quando Osu! Tatakae! Ouendan 2 foi lançado nunca conseguimos um Elite Beat Agents 2 para igualar. Ouendan é favorável à importação o suficiente para o público que fala inglês mas ainda seria bom vê-lo oficialmente em português. Mesmo com todas as referências da cultura e música pop japonesa.

Soma Bringer

Soma Bringer é tão bom que pode levar ao vício. Imagine isto: Um RPG de ação publicado pela Nintendo (estilo Diablo) dos mesmos criadores de Xenoblade Chronicles. 

Apesar de ser um jogo do Nintendo DS há uma montanha de conteúdo e uma ampla variedade de personagens para customizar como você quiser. E o melhor de tudo, até três players podem jogar cooperativamente durante quase toda a aventura. Ah, o cara que compôs a trilha sonora de Chrono Trigger participou deste projeto.

Soma Bringer tecnicamente não é novidade mas com certeza é muito divertido. Ainda hoje é raro ver jogos como esse em um sistema portátil. Com o quão bem-sucedidos os jogos de RPG no estilo anime foram no Nintendo DS honestamente não consigo imaginar por que Soma Bringer nunca veio para o Ocidente.

Por um lado havia a noção de que os RPGs japoneses não eram procurados, apesar de ter sido comprovadamente refutada pelo Bravely Default anos depois. Mesmo que isso fosse verdade e mesmo que fosse uma nova IP, Soma Bringer ocupa um nicho poderoso na biblioteca do DS. Não há como um jogo tão bom ter sido tão pouco difundido.

Mas a verdadeira tragédia vem a seguir. Como a maioria dos jogos desta lista, você ainda pode experimentá-lo em inglês com uma tradução dos fãs. No entanto Soma Bringer se destaca pelo modo cooperativo mas isso exige bem mais esforço do que uma simples emulação para alcançar. A maioria dos jogadores ocidentais não poderão curtir o game em seu melhor o que é uma vergonha. Talvez com o sucesso das séries Nintendo Switch e Xenoblade da Monolith Soft possamos ver pelo menos um sucessor espiritual de Soma Bringer no futuro.

Mother 3

No que diz respeito aos clássicos cults poucos têm mais bases de fãs dedicados do que Earthbound. 

Conhecido como Mother 2 no Japão, Earthbound é uma mistura louca de momentos estranhos, engraçados e comoventes diferentes de qualquer outra coisa existente no Super Nintendo. 

Mother 3, o sucessor direto de Earthbound, pegou tudo o que era ótimo e aumentou até o nível 11.






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