Kill la Kill é uma série animada dirigida por Hiroyuki Imaishi, roteirizada por Kazuki Nakashima e produzida pelo estúdio Trigger. Em um total de 24 episódios mais 1 OVA o anime foi exibido entre 03 de Outubro de 2013 e 27 de Março de 2014 por diversas
redes MBS, TBS, CBC, BS-TBS e transmitido simultaneamente para o restante do mundo pelos serviços de streaming Crunchyroll, Daisuki e pela Netflix.
Kill la Kill é um dos animes mais frenéticos, estilizados e divertidos em que tive contato nesses últimos meses. É pura comédia com garotas usando uniformes escolares superpoderosos e bem... a vontade. O anime é zoado, desde o traço visual dos personagens meio
delgado e desproporcional até as situações em que eles estão metidos que, por si só,
são absurdas. Tudo aqui é caricaturado, exagerado, excêntrico e super exteriotipado, lembrando um pouco os primeiros episódios
de One Piece de modo, é claro, a fazer você rolar de rir.
A academia Honnouji é o santuário da toda poderosa Satsuki Kiryuin. Comandada por ela com mãos de ferro a academia na verdade domina todo o estilo de vida da região em que está localizada. Lá os acadêmicos, familiares e a cidade em geral tem seu nível de prosperidade de acordo com o grau de desenvolvimento e patamar hierárquico que os alunos adquirem dentro do colégio. Satsuki domina soberana até que um dia Ryuko Matoi, uma aluna transferida, a desafia para um duelo de espadas usando a metade de uma tesoura gigante (eu disse que era zoado o negócio). Perdendo vergonhosamente para um integrante do clube de boxe, Ryuko sai de cena afirmando que voltaria a desafiar Satsuki.
Para manter o colégio sob um controle
rígido Satsuki conta com a ajuda de quatro subordinados conhecidos como
os quatro maiorais. Eles usam os temidos uniformes Goku de 3 estrelas
que lhes conferem incríveis habilidades e poderes sobre-humanos. São eles:
Ira Gamagoori, ele controla o clube de disciplina; Uzu Sanageyama, ele lidera o clube de Kendo; Nonon Jakuzure, ela é meio lolita, irritante e domina o clube de música e Houka Inumuta, ele é especialista em computadores.
Começando por nossas protagonistas, Ryuko
Matoi e Satsuki Kiryuin são de início dois lados opostos da mesma
moeda. A primeira deseja descobrir e vingar-se da pessoa que matou seu
pai desconfiando, é claro, que tenha sido Satsuki. Já essa esconde um
grande segredo por trás dos motivos que a levaram a criar a Academia Honnouji
(não posso contar aqui porque seria um grande spoiller).
Humilhada pela sua primeira derrota Ryuko Matoi volta ao laboratório abandonado de seu pai e ao cair em um buraco (com uma ajudinha de seu professor) ela descobre Senketsu. Um uniforme escolar sedento por sangue que a ataca e a obriga a vesti-lo. :)
Senketsu é um unforme 100% de fibra de vida criado por seu pai especialmente para ser vestido por Ryuko concedendo-lhe poderes incríveis superiores até mesmo aos uniformes Goku vestidos pelos alunos da academia Honnouji. Acontece que Satsuki Kiryuin também possui um desses uniformes especiais chamado de Junketsu. Tanto Senketsu quanto Junketsu vestidos por elas têm pequenas particularidades: Eles deixam as duas super poderosas, velozes e... quase peladas! Tudo fica hilário e apimentado.
Uma das graças do anime é Mako Mankanshoku, uma aluna de personalidade desmiolada grande amiga de Hyuko que sempre em momentos críticos vem com aqueles discursos doidos cheios de frases de efeito salvando o dia, coisa de japonês. Filha de um médico clandestino sem autorização para atuar, de uma mãe que faz croquetes com "ingredientes não identificados" e irmã de um garoto super malandro que surrupia o que encontra, basta vascilar pra vê. :) E ainda temos Gutts, o cão de estimação flatulento da família.
E, para completar o elenco, contamos com os
integrantes da Nudist Beach (Praia de Nudismo) uma organização secreta
de malucos que por algum motivo gostam de ficar pelados enquanto
discursam ou lutam. Eles desejam derrubar o sistema ditador e
autoritário de Satsuki Kiryuin contando inclusive com Aikuro Mikisugi, um espião disfarçado de professor que entrou na academia para descobrir seus segregos aliando-se a Hyuko.
A medida que o anime progride a história vai ficando cada vez mais supreendente com novos personagens surgindo e afunilando para descobertas não apenas sobre o passado das protagonistas como o confronto com a grande vilã da história. Mas, uma coisa é certa, o que começou com uma guerra pessoal entre duas integrantes de uma academia pode acabar decidindo a sobrevivência ou extinção da humanidade.
A trilha sonora do anime é um show a parte. Todas as trilhas incluindo o tema tocado quando Satsuki exerce seu poder e autoridade ou os momentos em que Hyuko surge como heroína são elétricas, empolgantes. É o tempero que completa a animação sem dúvida.
Quanto a qualidade gráfica, devemos dizer que Kill la Kill é um anime com um traço único, estilizado, um tanto quanto diferente do que estamos acostumados a vê no mercado. Sua excentricidade e caricatura casa perfeitamente com o roteiro em si. Os traços são bem feitos, sem bugs. E as lutas com animação fluida ocorrem a todo momento.
Muitas batalhas frenéticas, discursos acalorados em meio as lutas e explicações sem sentido para tudo o que acontece compõem o universo divertidíssimo de Kill la Kill. Como se não bastasse o anime ainda traz algumas lições morais tipo o valor da amizade, as desigualdades sociais e o dinheiro não compensa quando mata a simplicidade e o amor familiar. Vale a pena conferir.
Muitas batalhas frenéticas, discursos acalorados em meio as lutas e explicações sem sentido para tudo o que acontece compõem o universo divertidíssimo de Kill la Kill. Como se não bastasse o anime ainda traz algumas lições morais tipo o valor da amizade, as desigualdades sociais e o dinheiro não compensa quando mata a simplicidade e o amor familiar. Vale a pena conferir.
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Valeu e até a próxima.
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