
Kill la Kill é um dos animes mais frenéticos, estilizados e divertidos em que tive contato nesses últimos meses. É pura comédia com garotas usando uniformes escolares superpoderosos e bem... a vontade. O anime é zoado, desde o traço visual dos personagens meio
delgado e desproporcional até as situações em que eles estão metidos que, por si só,
são absurdas. Tudo aqui é caricaturado, exagerado, excêntrico e super exteriotipado, lembrando um pouco os primeiros episódios
de One Piece de modo, é claro, a fazer você rolar de rir.


Começando por nossas protagonistas, Ryuko
Matoi e Satsuki Kiryuin são de início dois lados opostos da mesma
moeda. A primeira deseja descobrir e vingar-se da pessoa que matou seu
pai desconfiando, é claro, que tenha sido Satsuki. Já essa esconde um
grande segredo por trás dos motivos que a levaram a criar a Academia Honnouji
(não posso contar aqui porque seria um grande spoiller).
Humilhada pela sua primeira derrota Ryuko Matoi volta ao laboratório abandonado de seu pai e ao cair em um buraco (com uma ajudinha de seu professor) ela descobre Senketsu. Um uniforme escolar sedento por sangue que a ataca e a obriga a vesti-lo. :)
Senketsu é um unforme 100% de fibra de vida criado por seu pai especialmente para ser vestido por Ryuko concedendo-lhe poderes incríveis superiores até mesmo aos uniformes Goku vestidos pelos alunos da academia Honnouji. Acontece que Satsuki Kiryuin também possui um desses uniformes especiais chamado de Junketsu. Tanto Senketsu quanto Junketsu vestidos por elas têm pequenas particularidades: Eles deixam as duas super poderosas, velozes e... quase peladas! Tudo fica hilário e apimentado.
Uma das graças do anime é Mako Mankanshoku, uma aluna de personalidade desmiolada grande amiga de Hyuko que sempre em momentos críticos vem com aqueles discursos doidos cheios de frases de efeito salvando o dia, coisa de japonês. Filha de um médico clandestino sem autorização para atuar, de uma mãe que faz croquetes com "ingredientes não identificados" e irmã de um garoto super malandro que surrupia o que encontra, basta vascilar pra vê. :) E ainda temos Gutts, o cão de estimação flatulento da família.
E, para completar o elenco, contamos com os
integrantes da Nudist Beach (Praia de Nudismo) uma organização secreta
de malucos que por algum motivo gostam de ficar pelados enquanto
discursam ou lutam. Eles desejam derrubar o sistema ditador e
autoritário de Satsuki Kiryuin contando inclusive com Aikuro Mikisugi, um espião disfarçado de professor que entrou na academia para descobrir seus segregos aliando-se a Hyuko.

A trilha sonora do anime é um show a parte. Todas as trilhas incluindo o tema tocado quando Satsuki exerce seu poder e autoridade ou os momentos em que Hyuko surge como heroína são elétricas, empolgantes. É o tempero que completa a animação sem dúvida.
Quanto a qualidade gráfica, devemos dizer que Kill la Kill é um anime com um traço único, estilizado, um tanto quanto diferente do que estamos acostumados a vê no mercado. Sua excentricidade e caricatura casa perfeitamente com o roteiro em si. Os traços são bem feitos, sem bugs. E as lutas com animação fluida ocorrem a todo momento.
Muitas batalhas frenéticas, discursos acalorados em meio as lutas e explicações sem sentido para tudo o que acontece compõem o universo divertidíssimo de Kill la Kill. Como se não bastasse o anime ainda traz algumas lições morais tipo o valor da amizade, as desigualdades sociais e o dinheiro não compensa quando mata a simplicidade e o amor familiar. Vale a pena conferir.
Muitas batalhas frenéticas, discursos acalorados em meio as lutas e explicações sem sentido para tudo o que acontece compõem o universo divertidíssimo de Kill la Kill. Como se não bastasse o anime ainda traz algumas lições morais tipo o valor da amizade, as desigualdades sociais e o dinheiro não compensa quando mata a simplicidade e o amor familiar. Vale a pena conferir.
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Valeu e até a próxima.
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