Observação: Os reviews do Giganálise estão disponíveis a todos mas foram escritos tendo em mente principalmente aqueles que não assistiram a um determinado anime e estão a procura de informações relevantes sem grandes spoilers.
A série mais única e criativa deste início de ano trouxe a história de 3 garotas colegiais que decidem abrir um clube escolar com o intuito de produzirem seus próprios animes independentes e quem sabe descolar alguma grana como bônus.
Produzido pelo estúdio Science Saru com direção de Masaaki Yuasa, Eizouken trouxe uma narrativa cheia de aventura e descoberta com o intuito de instigar e expandir as possibilidades criativas das protagonistas e de quem acompanhou o anime.
A adaptação foi muito bem recebida ganhando elogios pela trama divertida, o carisma singular das adolescentes e o visual cartunesco embora tenha lá apresentado limitações e elementos repetidos que comentaremos mais abaixo.
A adaptação foi muito bem recebida ganhando elogios pela trama divertida, o carisma singular das adolescentes e o visual cartunesco embora tenha lá apresentado limitações e elementos repetidos que comentaremos mais abaixo.
Sinopse e Personagens
A história segue 3 garotas: Sayaka Kanamori, Midori Asakusa e Tsubami Mizusaki. Com personalidades e visões bem diferentes o trio é formado por acaso quando Asakusa e Kanamori observam a paisagem em volta do colégio e acabam envolvidas com Mizusaki, uma modelo adolescente famosa que fugia dos guarda-costas de seus pais.
Kanamori (dublada por Mutsumi Tamura) é a mais linha-dura, ranzinza e meticulosa sempre procurando uma forma de otimizar tempo e ganhar dinheiro. Magra, alta e com aparência de tiazona avarenta ela acabou se tornando a personagem preferida de muitos (minha inclusive).
Asakusa (dublada por Sairi Itou) é baixinha, geralmente acompanhada do icônico chapéu de boina-verde e possui uma imaginação extremamente fértil. Em dados momentos preguiçosa ela tem grande capacidade em criar cenários, ambientações e designs conceituais.
E por fim a Mizusaki (dublada por Misato Matsuoka) desenvolveu interesse por animação desde a infância quando ficava admirada com o movimento do chá arremessado ao longe por sua avó. Perfeccionista ela quer produzir tudo a mão com o maior nível de detalhes possível mas isso compromete o tempo de produção deixando Kanamori furiosa.
Mizusaki é uma modelo adolescente famosa e devido os pais de início desejarem que ela siga tal carreira a garota precisa esconder que faz parte do clube audiovisual.
Razão do Sucesso
O principal motivo do anime ter caído nas graças do público foi a relativa originalidade por abordar um tema que não é exatamente novo mas apresentado de modo cômico e cheio de identidade. Eizouken pode ser dividido em dois universos sendo o primeiro a vida colegial das protagonistas e o outro se desenvolvendo quando elas dão liberdade a imaginação com as ideias convertidas pelo diretor em cenas intercaladas nos episódios.
O objetivo foi passar através da ficção muitas das aspirações e sonhos de artistas jovens que desejam trabalhar com animação.
Qualidade Visual
Qualidade Visual
Eizouken segue o design do mangá escrito e ilustrado por Sumito Oowara que é relativamente simples e cartunesco mas cheio de vida. Os cenários têm aparência rebuscada principalmente quando estamos acompanhando os momentos onde a criatividade das personagens está a todo vapor.
A animação é decente e o diretor Masaaki Yuasa uniu o útil ao agradável aproveitando bem a natureza da obra para economizar em cenas simples. Os mais observadores irão perceber no entanto que isto é uma limitação bem disfarçada. A série possui trilha sonora original com algumas batidas tribais mas os momentos onde a personagem Asakusa fica reproduzindo sons de explosões se tornam um pouco repetitivos.
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Yuasa é conhecido por ser um diretor bastante artístico e autoral tendo fundado o estúdio Science Saru em 2013 junto a Enyoung Coi. Ele é acostumado a implementar ideias próprias nas obras em que trabalha e no passado já dirigiu títulos como os filmes Yoru wa Mijikashi Arukeyo Otome (2017) e Kimi to Nami ni Noretara (2019) além dos animes Yojouhan Shinwa Taiken (2010, 11 episódios), Ping Pong The Animation (2014, 11 episódios) e Devilman Crybaby (2018, 10 episódios). Todos bem avaliados.
Eizouken ni wa Te wo Dasu na! teve ótima recepção alcançando no ocidente nota 8.36/10 figurando atualmente na 181ª colocação entre os mais bem ranqueados do Myanimelist. (Observação: Esta nota e posição são atribuídas pelos usuários e podem variar com novos votos computados)
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