* Esse post foi traduzido e adaptado do artigo de Daryl Surat publicado no site Anime News Network, link no final.
De vez em quando, eu recebo questionamentos a respeito de que lições obtemos ao observar o que funcionou na cultura pop do passado que ainda vale a pena assistir, décadas após serem criados. Nesses últimos três meses de 2018 o interesse surgiu enquanto que uma geração de crianças está assistindo a Poputepipiku. O legado permanente do passado pode influenciar o que achamos bacana no presente, então ganhar um entendimento maior sobre o ontem pode nos ajudar a apreciar melhor o hoje.
Então vamos dá uma olhada a respeito do título de 1988 que foi épico, uma vez que nesse ano ocorreram vários lançamentos altamente memoráveis.
O anime do ano de 1988 foi o filme Akira. A obra prima de Katsuhiro Otomo (hoje com 64 anos) a qual ele nunca superou independente do quanto tentou. Foi um dos primeiros animes lançados nos Estados Unidos não produzido com a tentativa de esconder o fato de que era um anime japonês autêntico. Um enredo rico, chocantemente bem animado para a época com motocicletas futuristas, transtornos sociais, rebeliões políticas, um ar punk e sombrio e tudo o mais misturado na cidade de Neo-Tokyo em 2019 à ponto de explodir socialmente. Sobre a animação é difícil de acreditar que algumas cenas foram realmente produzidas em 1988 tão incríveis e hipnóticos são os movimentos e efeitos criados. Por anos Akira foi um anime realmente marcante, impressionante e memorável para o público em geral; O filme era o termo usado junto com a palavra "anime" que entrou de uma vez por todas na mente de gerações. Apesar de repetidas tentativas, não houve jamais algo que se equiparasse a essa obra; Akira se tornou um marco de sucesso. No entanto, muito se falava enfatizando o sangue, a nudez, a linguagem pesada e outros aspectos do filme: bom para a saúde porém mau para a educação! Sendo assim animações japonesas se tornaram sinônimo de sexo e violência sob o olhar dos não otakus.
O inquebrantável apelo e legado de Akira é inegável. Trinta anos depois, você ainda o encontra nas internets da vida, lojas e sites de streaming. Uma edição premium do mangá original de autoria de Katsuhiro Otomo foi lançada alguns meses atrás e uma segunda impressão já está a caminho porque a primeira foi vendida quase que imediatamente. Se você nunca assistiu Akira, eu recomendo que o veja com o áudio original em japonês. A dublagem em Inglês, apesar de icônica, tomou tantas liberdades com o script ao ponto do "anime parecer descolado mas não fazer muito sentido!"
1988 foi uma era antes de animes legendados em inglês se tornarem um padrão de mercado.
Post original Thirty Years Ago: The Best Anime of 1988
Vídeo promocional linkado do Youtube de acordo com direitos de API.
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